quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antônio, o Grande orador

Dos Sermões de Santo Antônio de Pádua, presbítero
(I.226) (Séc.XII)
A palavra é viva quando são as obras que falam
Quem está repleto do Espírito Santo fala várias línguas. As várias línguas são os vários
testemunhos sobre Cristo, a saber: a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência;
falamos estas línguas quando os outros as vêem em nós mesmos. A palavra é viva
quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras.
Estamos saturados de palavras, mas vazios de obras. Por este motivo o Senhor nos
amaldiçoa, como amaldiçoou a figueira em que não encontrara frutos, mas apenas
folhas. Diz São Gregório: “Há uma lei para o pregador: que faça o que prega”. Em vão
pregará o conhecimento da lei quem destrói a doutrina por suas obras.
Os apóstolos, entretanto, falavam conforme o Espírito Santo os inspirava (cf. At 2,4).
Feliz de quem fala conforme o Espírito Santo lhe inspira e não conforme suas idéias!
Pois há alguns que falam movidos pelo próprio espírito e, usando as palavras dos
outros, apresentam-nas como suas, atribuindo-as a si mesmos. Destes e de outros
semelhantes, diz o Senhor por meio do profeta Jeremias: Terão de se haver comigo os
profetas que roubam um do outro as minhas palavras. Terão de se haver comigo os
profetas, diz o Senhor, que usam suas línguas para proferir oráculos. Eis que terão de
haver-se comigo os profetas que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, que os
contam, e seduzem o meu povo com suas mentiras e seus enganos. Mas eu não os
enviei, não lhes dei ordens, e não são de nenhuma utilidade para este povo – oráculo
do Senhor (Jr 23,30-32).
Falemos, portanto, conforme a linguagem que o Espírito Santo nos conceder; e
peçamos-lhe humilde e devotamente que derrame sobre nós a sua graça, a fim de
podermos celebrar o dia de Pentecostes com a perfeição dos cinco sentidos e na
observância do decálogo. Que sejamos repletos de um profundo espírito de contrição e
nos inflamemos com essas línguas de fogo que são os louvores divinos. Desse modo,
ardentes e iluminados pelos esplendores da santidade, mereceremos ver o Deus Uno e
Trino.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Discurso de Bento XVI aos namorados!

"Como namorados, vos encontrais a viver uma época única, que abre à maravilha do encontro e faz descobrir a beleza de existir e de ser preciosos para alguém, de poder-vos dizer reciprocamente: tu és importante para mim. Vivais com intensidade, gradualidade e verdade esse caminho. Não renuncieis a pe...rseguir um ideal alto de amor, reflexo e testemunho do amor de Deus! Mas, como viver essa fase da vossa vida, testemunhar o amor na comunidade? Gostaria de dizer-vos, antes de tudo, que eviteis vos trancar em relacionamentos íntimos, falsamente tranquilizadores; façais, mais que tudo, que a vossa relação torne-se levedo de uma presença ativa e responsável na comunidade. Não esqueçais, pois, que, para ser autêntico, também o amor exige um caminho de amadurecimento: a partir da atração da inicial e do "sentir-se bem" com o outro, educai-vos a "querer bem" ao outro. O amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de perdão e de respeito pelo outro."

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Marchemos com Jesus

A Procissão de Corpus Crhisti revela mais uma riqueza de sermos católicos: primeiro somente nós, podemos nos alimentar do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, eis o Pão da Vida eterna, alimento de nossa alegria e salvação.... depois, enquanto, os pobres evangélicos MARCHAM PARA JESUS, nós MARCHAMOS COM JESUS, pois marchando com Ele, nós marchamos para Ele. O Santíssimo Sacramento que passava em nosso meio, ele vai a nossa frente, percorrendo nossa história (ruas e praças), e nós com passos firmes e coração humilde o seguimos, Ele na Frente porque é mestre, e nós atrás porque somos seus discípulos. Bendita Mãe Igreja católica que alimenta os seus filhos e filhas com a Vida de seu Senhor.
 

Deus se tornou mendigo do homem

Deus nos criou para estarmos diante dele, ou seja, para vivermos com ele um eterno diálogo de amor, fez-nos para a comunhão da vida divina, por isso, nos fez livres, dotados de liberdade, pois, só ama quem é livre; todavia, em muitas ocasiões da vida, usamos mal esta liberdade, não respondemos com amor ao amor de Deus por nós, entretanto, Deus que é Amor, se autolimita, se faz frágil, fraco, pobre, se torna mendigo de nosso amor, embora fechemos as portas de nosso coração para Ele, Deus não desiste de nós, insiste em nos amar e permanece às portas de nosso coração para querer entrar, demos pois, o lugar que é Dele, só assim seremos capazes de romper nossa limitada capacidade de amar, porque estaremos envolvidos no eterno amor que tem sua fonte no coração cheio de misericórdia de Deus.