sábado, 11 de maio de 2013

O MISTÉRIO DA ASCENSÃO DO SENHOR


Queridos e amados Filhos e filhas da Igreja


“Por entre aclamações, Deus (Jesus) se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta”.

Hoje, somos chamados a exultar de alegria, e a dirigirmos nossos olhos e corações para o céu, para contemplarmos o glorioso mistério da Ascensão de Jesus. Depois de quarenta dias aparecendo como Ressuscitado no meio dos seus discípulos, Jesus volta ao Pai.

A primeira Leitura e o Evangelho nos descrevem, este grandioso evento de nossa salvação. Reparem que imagem belíssima: Jesus está diante de seus discípulos, e agora é elevado à vista deles, de modo que “uma nuvem envolve Jesus e os olhos dos discípulos”. Esta nuvem é sinal da presença de Deus, deste modo, Jesus não está fazendo uma viagem em direção às estrelas, mas está adentrando na morada de Deus, na casa do Pai. De modo que Ele está sentado à direita do Pai, que não é um espaço físico, um trono ao lado do Pai, mas indica que Ele está em comunhão com Deus Pai, participando de sua glória e poder, como diz o salmista: “Ele é o Deus Altíssimo, o Soberano que domina toda terra”. E isto é o que nos alegra, porque, do alto do céu, da montanha do Pai, o Senhor está mais perto de nós, de lá Ele nos vê por inteiro, vai vendo os caminhos de nossa vida, para onde estamos indo, e quando o barco de nossa vida quer afundar, pelas agitações do mar bravio da vida, ele vem para nos socorrer.

Depois, quando Jesus está subindo aos céus, ele estende as suas mãos e vai abençoando os discípulos, a sua Igreja. Este gesto de Jesus é simples, mas ao mesmo tempo belo e profundo. Estas mãos estendidas que abençoam a sua Igreja, revela que eternamente elas são o teto, o abrigo, o refúgio de nossa vida, elas até hoje continuam estendidas sobre o mundo, sobre cada um de nós. E como é bom saber que em quando veem sobre nós tempestades de sofrimento, dor, angústia, aflição, as mãos do Senhor estão estendidas sobre nós para nos protege. Esta certeza tocou a vida dos discípulos, e por isso, a partida de Jesus do meio deles não foi causa de tristeza, mas de alegria, porque Jesus agora estava mais próximo deles.

Por fim, “esse Jesus que foi levado para o céu, virá do mesmo modo, que o vimos partir”. Este mistério da ascensão toca profundamente a vida de todos nós. Vejam, Jesus que havia descido do céu para assumir a fraqueza de nossa humanidade, vindo ao encontro de cada um de nós, ovelhas perdidas no caminho da vida e feridas pelo pecado, nos resgatou em sua morte e ressurreição, e hoje sobe aos céus, levando em seu corpo glorioso a vida de cada um de nós. Ele subiu hoje aos céus como Cabeça da Igreja, e foi preparar para nós, membros de seu corpo um lugar, a nossa verdadeira morada, o que nos alegra é que Ele depois voltará, e tomará cada um de nós em seus braços e nos fará descansar em seu regaço de amor, nos tornando participantes de sua glória. Louvado seja, Nosso Senhor Jesus Cristo.


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