quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mostra-nos o Pai

Hoje lia uma meditação do grande livro: Intimidade divina, esta meditação mostrava a relação entre o Pai e o Filho Jesus, de modo que era intitulada: “Jesus revela o Pai”. Duas idéias pairavam dentro de mim, a primeira é a da intimidade profunda que existe entre estas duas pessoas da Santíssima Trindade, é uma unidade de amor, desde a geração eterna do Filho, o Pai o cerca de amor, a ponto de lhe dar tudo, menos a paternidade, toda riqueza e plenitude da divindade o Filho possui, ninguém conhece o Pai, senão o Filho. Depois, a segunda ideia foi a da relação nossa com Deus Pai, queremos ver Deus, nosso coração vive numa inquietação constante, uma vez que fomos feitos Capax Dei, ou seja, capazes de Deus, sempre fica-nos a pergunta: “Mostra-nos o Pai”, mas logo compreendemos que por nossas próprias forças não o conseguimos alcançar. Diante deste grande fosso, o Pai nos dá seu Filho, o Verbo Eterno que comunica-nos as palavras do Pai, revela-nos o desígnio de amor de Deus para conosco, ele é a Imagem do Deus jamais visto, mas que nele se fez conhecer. Só o Filho eterno conhece o Pai, porque está no seio do Pai, é ele que conhece as confidências do coração de Deus, ele nos abre os tesouro insondáveis do mistério divino. O Filho Jesus é o mediador que leva o céu aos homens e os homens ao céu. O eterno e o tempo se tocam. Podemos até dizer que  Revelação do Pai foi o grande dom de Jesus à humanidade. É justamente no Filho que nós filhos adotivos dirigimos na força do Espírito preces e súplicas a Deus.


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